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Sunday, May 7, 2017

Dia da Mãe (e um rápido regresso)

A ti, Mãe, um obrigado por seres sempre a minha fiel companheira.

Por caber tanto em ti, mesmo quando o mundo parece enorme e nós pequeninas. Por teres sempre um espaço para mim, para as minhas idas repentinas e para os meus regressos silenciosos. Por seres o meu lugar de tranquilidade e a casa para a qual quero sempre voltar.

És a minha Mãe. (E mãe só há uma, a Isabel e mais nenhuma! :) )


Thursday, October 27, 2016

Tu na Escola Gaulier...


O nosso blog em «banho-maria»?

Este teu silêncio é revelador do momento que estás a viver,

A distância, mais uma vez ela: tu nos arredores de Paris, eu em casa,

Tu a estudar, eu no quotidiano sem história, ou com toda a nossa história presente,

Tu na Escola Gaulier, eu no sítio do costume vivendo a minha realidade na companhia dos livros, dos afectos,  das caminhadas falantes e de troca de conversas com amigos,

Tu aí, eu aqui,

Duas mulheres vivendo o seu próprio tempo, num dia a dia geográfica e familiarmente diferente.

Este é um tempo só teu, aquele em que te constróis como mulher profissional  apaixonada pelo TEATRO, um tempo de enorme enriquecimento e de experiências novas.

Vive-o bem.

…e conta de ti, da tua vivência nesse lugar tão especial.

Friday, September 9, 2016

Caetano II


Que bonito o teu post.

…sim, foi uma emoção desmedida ver e ouvir Caetano no Coliseu.

…e, sim, faltavas tu ao meu lado.

Caetano faz parte do Olimpo da Música; escreve e sente o que canta, com suavidade e ternura.

Foi um concerto doce; ele e o violão, a sua voz calma e as palavras ditas baixinho, num sussurro.

Perfeição.

…sim, tantas memórias nossas e em tantos lugares diferentes  -  viagens/momentos de vida. E que bom essas memórias estarem inscritas em ti.

…não foste comigo mas estiveste sempre ali.

O BELO transforma-nos, alimenta a alma, a vida.

…sim, um dia destes vamos ver o Chico.

 

Até breve

Wednesday, September 7, 2016

Caetano na noite de Lisboa

Ontem foi um dia emocionante. Não pensei que fosse ser tanto. Sabia que estava na expectativa, sabia que queria ir, por curiosidade, por amor às memórias que tenho, que são tantas, cuja banda sonora era Fina Estampa ou Foreign Sounds, misturados com Chico e Bethânia, mais tarde Morelenbaum. Lembras-te, Mãe? Tal como nos sonhos há sempre um detalhe que, pode parecer pouco importante, mas que persiste quando nos tentamos lembrar deles, quando me vêm à memória as lembranças da minha infância, adolescência, do meu crescimento, há sempre música no fundo - os almoços de domingo, à tarde depois da escola, nas viagens de carro pela cidade. Quase sempre bossa nova, samba, Brasil. Nos dias mais cinzentos, Brel ou Nina. No Natal, Frank Sinatra e o meu querido Bing Crosby com White Christmas. Música. A música é algo que veio de ti, Mãe. Não passo os meus dias sem ter a rádio ligada, ou o meu CD favorito do Chico a rodar.
Mas ontem, ontem foi muito maior do que estava à espera. Ontem correu a lágrima. Uma lágrima tranquila, de contentamento, de contemplação e admiração.
Ontem ouvi e vi Caetano Veloso.
(O que dava para hoje ter ido outra vez, contigo)
A entrada dele tão direta, tão segura de si.
Quando ele se vira para nós e diz, sorrindo levemente "não disse?", referindo-se a Teresa Cristina que cantou antes. Quando alguém, como resposta, lhe diz um Obrigado! E ele, cruzando a perna, posicionando os braços relaxados, confortáveis, na guitarra, diz, sedutor: "Cê merece" e trau! o primeiro acorde na guitarra "O índio..." E canta. E a sala encheu. Tremi com aquele acorde, com aquele índio, fiquei sem chão. 

A música.

Ontem entendi como o mundo é algo mais, porque existe, de facto, o belo.

Foi um sonho. Um belo sonho. Agora só me falta o Chico.


Saturday, August 27, 2016

Hoje o dia é todo teu...

E aí estás tu, filha minha e menina-mãe de 25 anos - ainda ontem eras só a minha filha pequena.

25 anos passaram num sopro – o tempo, sempre ele, a correr para onde? Para quê a pressa?

Hoje o dia é todo teu, menina que tinha pressa de nascer e que o fez sem ajuda, quase não dando tempo para ser agarrada…

25 anos lindos, cheios de perguntas, de livros e viagens, de estudos e mais estudos, de escritas e teatro e da vontade de ser mãe…tanta coisa sempre a acontecer.

Hoje o dia pertence-te por inteiro, vive-o com gosto e celebra a vida, a tua.

Eu, tua mãe, deixo-te aqui o meu abraço redondo e eternamente nosso.

Parabéns filha minha.

mãeisabel